O Que É Inclusão
Oi, tudo bem por aí? Meu desejo é que sim.
Vou te contar agora, o que é inclusão na prática, porque acredito que a teoria já temos muita notícia dela.
Você vai conhecer também como ativar essa inclusão na sua vida de uma forma surpreendente.
Só pra dar não esquecermos de forma alguma o que é inclusão, vamos dar uma relembrada. Apesar de sentirmos na pele o quanto uma inclusão verdadeira faz falta na vida de uma mãe especial.
De forma bem simples, a inclusão é a oportunidade que todas as pessoas devem ter, independente de qualquer situação que o torne diferente dos demais, de conviverem socialmente, tendo as mesmas oportunidades de acesso em todos os ambientes.
Mas você já parou pra pensar o porquê a inclusão significa uma dor de cabeça pras mães especiais? Eu vou te mostrar aqui onde tudo começou.
Pra que uma pessoa especial seja incluída, significa que ela já foi excluída anteriormente, você já parou pra pensar nessa questão? Quem disse que um autista, por exemplo, não poderia frequentar uma escola regular, que não poderia trabalhar num mesmo ambiente juntamente com um típico?
Podemos entender então que inclusão é abrir as portas da educação, do trabalho, da dignidade, do convívio social e se é assim, significa que um dia estas portas foram fechadas.
Mas você sabe quem um dia disse “NÃO” pras pessoas especiais? Quem está por trás desse sofrimento que as mães atípicas vivem nesse tempo de tanto desenvolvimento?
É muito importante que você descubra quem desde sempre permitiu ou não que uma criança com necessidade especial frequente ou não uma escola. Ou quem sempre disse que uma pessoa especial poderia participar ou não do mercado de trabalho.
As mães especiais convivem com uma exclusão que parece ser obra do acaso, mas será que essa é realmente a realidade?
Tenho certeza que uma mudança maravilhosa vai acontecer na sua cabeça, quando você entender esse capítulo anterior à inclusão porque como toda história, essa também tem antes e depois.
E foi depois de entender esse “antes” da inclusão, que consegui me preparar pra o “depois”, que é a forma de tirar essa inclusão da teoria e trazê-la pra prática.
Sabendo disso, eu quero te falar da principal inclusão que resolve toda essa exclusão planejada por trás das cortinas, porque é lá que todo o show é montado.
Sabemos que existe vários tipos de inclusão, como a inclusão educacional, a inclusão no mercado de trabalho, mas elas só vão acontecer quando as mães especiais alcançarem a inclusão financeira.
Porque você sabe que uma pessoa com necessidades especiais exige um investimentos de recursos caros pra que ela realmente consiga ser incluso em todos os ambientes.
As necessidades especiais pede diferentes formas de ensino, diferentes materiais didáticos, dedicação de diferentes profissionais, como no caso da equipe multidisciplinar indicada pra muitos autistas.
A terapia Aba tem mostrado bons resultados mas se as mães especiais não forem inclusas financeiramente, nunca poderão ver seus filhos incluso socialmente.
Mas, o que você tem visto? Tem sido fácil, incluir as mães especiais no mercado de trabalho? Uma mãe especial que conquistou, por exemplo, o direito de sair mais cedo do trabalho, pra poder cuidar do filho que tem necessidades especiais , estar conseguindo sensibilizar os patrões e alcançar sua inclusão financeira?
Os empregadores que procuram estar dentro da lei, lê esse direito conquistado pela mães atípicas e coloca na balança a sua produção diária. Quando vê que a mesma lei lhe dar a liberdade de contratar quem ele quiser, é óbvio que ele vai optar por quem tem mais tempo pra investir na sua produção.
Eu acredito que as mães especiais tem um sonho e esse sonho ela não conta pra ninguém porque pode parecer que ela também está desconectando alguns neurônios.
Indiretamente elas sonham com o dia em que todos os profissionais que atendem seus filhos recebam uma moeda especial e que elas tem em abundância, que é o amor.
Mas, você sabe, o mundo real está gritando pras mães especiais que antes da inclusão financeira, pode esquecer todas as outras inclusões.
E você, também acha que a inclusão financeira vem primeiro? Me conta.
Um abraço,
Eliane Santos
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