Fazendo um bom dia por aí? O meu desejo é de ouvir um sim. Vamos conversar sobre a necessidade das pessoas com deficiências serem consideradas nas pesquisas.

      Essa inclusão de pessoas com deficiêcnia não tem acontecido de forma devida e como sempre digo: quer achar uma solução? Vá na raiz do problema.

       Então, dentre tantos motivos, a inclusão de pessoas especiais em pesquisas tem o poder de mostrar a real vivência das pessoas com deficiência, tem o poder de mostrar a cara nua e crua da situação dos deficientes físicos e mentais, o seu dia a dia. E agora me ocorreu um pensamento: a quem realmente interessa ver a cara dessa situação tão cheia de deficiências e além de ver, deixá-la agradável de ser vista? A quem interessa resolver o presente e o futuro das pessoas com deficiência pra que as mães especiais possam viver com tranquilidade e qualidade de vida? Já vou te contar quem está mais interessado.

       Além de fazer aparecer as necessidades, as pesquisas é a chance de garantir que essas necessidades sejam consideradas e que as potencialidades das pessoas com algum tipo de deficiência sejam reconhecidas. 

       As pesquisas mostram além dos números. Podem mostram também como as pessoas com deficiências físicas e/ou mentais se comporta; onde esses comportamentos podem levá-los no futuro; transparece o juízo das pessoas com deficiências sobre o tratamento que recebem e como gostariam de serem tratadas; e também as pesquisas é uma oportunidade de expor as suas experiências do dia a dia.

        Podemos considerar que incluir pessoas especiais em pesquisas é o começo da inclusão. É a base para que haja todo o planejamento pra vidas dessas pessoas.

     Tratar da causa das pessoas especiais sem ter os dados advindos de uma pesquisa é como querer construir um prédio sem antes ter feito a planta, o projeto.

Veja os pontos importantes que a inclusão de pessoas deficientes e/ou mentais nas pesquisas, iria começar resolver:

         A equidade é a igualdade de oportunidades pra todos. É dar condições ambientais, atitudinais, legais, pra que as pessoas com deficiência possam acessar de igual modo todas oportunidades disponíveis pra a maioria não deficiente. Colocar pessoas deficientes em pesquisas é fazer valer o respeito aos direitos humanos.

         A  independência das pessoas com deficiência depende do seu desenvolvimento pessoal, profissional e social. A revelação  que os números das pesquisas trazem sobre a quantidade de pessoas deficientes aptas para o trabalho deixaria claro pras empresas o percentual de vagas que deveriam ser separadas para incluir as pessoas com deficiência aptas para o mercado de trabalho.

         Por todo o tempo  que as pessoas com deficiência aparece na história,  o desprezo, os pré julgamentos as tem acompanhado. Quando as pesquisas contam e também qualificam as pessoas com necessidades físicas e mentais, começam a derrubar o preconceito. Possibilitam um convívio com entendimento, colaboram pra mudança de visão e uma convivência sem estereótipos.

         O quanto de potencial das pessoas com deficiências tem sido desperdiçado por serem ignorados pelas pesquisas. Sabemos que a cada dia a variedade de deficiências aumenta, principalmente, as intelectuais e mentais, mas não podemos negar que nessa minoria de pessoas existe gênios, pessoas com alto potencial e fortes habilidades em diversas áreas.

Conclusão

         Enfim, incluir pessoas com deficiência nas pesquisas seria um passo muito importante pra que as mães atípicas encostasse suas cabeças no travesseiro e pudesse dormir um sono de qualidade.

           A falta da inclusão de pessoas  atípicas nas pesquisas exclui indiretamente elas dos programas sociais, educacionais e de trabalho.

            Faz parte de todo o projeto, saber todos os detalhes para que ele avance. A luta pelos direitos das pessoas com necessidades especiais tem se arrastado a décadas e ainda não se tem números reais sobre esse grupo de pessoas. Uma geração de pessoas especiais já estão se indo e até quando a velocidade desse movimento continuará a passos de tartaruga?

         O que esperar de um futuro onde nossos filhos atípicos nem são contados nas pesquisas? Será que sem esses números, haverá um dia investimento suficiente pra o desenvolvimento deles?

      Como prometi te contar, o maior interessado por melhores condições de vida das pessoas especiais, sem dúvida, são suas  mães, que sentem na pele, todo esse peso contraditório de ser considerada especial, mas também esquecida.

 

 

Eliane Santos, mãe de deficiente/autista

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